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O senador Angelo Coronel (PSD-BA) defendeu o uso da inteligência das polícias no combate ao crime organizado.
Coronel é um dos onze membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada no Senado para investigar a atuação de facções criminosas no país.
“Espero que esta CPI sirva para alertar os governantes sobre a necessidade de ações rápidas e estratégicas no combate ao narcotráfico e ao crime organizado, com foco em inteligência. Acredito que a inteligência deve prevalecer sobre a força bruta nessa estratégia”, disse o senador após a abertura dos trabalhos da CPI.
Coronel acredita que a inteligência tem que ser usada para “identificar os focos de atuação, as rotas de entrada, e os envolvidos na compra e distribuição de drogas”.
“Essa investigação exige métodos específicos”, ele destacou.
Só depois da identificação de toda essa rede, segundo Coronel, é que será necessário o uso da força, com o objetivo de combater o crime.
Outro papel que o senador baiano acredita que pode ser desempenhado pela CPI é cobrar do Governo Federal o fortalecimento da vigilância dos dezessete mil quilômetros de fronteiras do Brasil.
Ao longo de seu mandato, Coronel obteve dados juntos às forças armadas sobre a vigilância das fronteiras.
“Os sistemas de monitoramento da Amazônia, essenciais para o controle dessas fronteiras, estão operando apenas em 30% de sua capacidade“, contou o senador.

Coronel quer inteligência e vigilância nas fronteiras no combate ao crime
Foto Ana Luíza Sousa
A preocupação dele, no entanto, não se limita às fronteiras, mas também às divisas da Bahia, um estado com um dos maiores índices de criminalidade no Brasil.
Para Coronel, a Bahia precisa “intensificar a fiscalização para evitar a exportação de drogas e armas através de seus portos e aeroportos, além de impedir a migração de criminosos que buscam refúgio em estados com menor rigor no combate ao crime”, explicou Coronel.
“É imprescindível combater essa permissividade com a criminalidade”, concluiu o senador.
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