O senador Angelo Coronel (PSD-BA) esteve em duas cidades do Mato Grosso do Sul, em trechos de fronteira do Brasil com o Paraguai, a convite do Exército, para visitar as instalações do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron.
O Sisfron foi planejado para ser um sistema de alta tecnologia de vigilância de nossas fronteiras, combatendo a entrada de drogas, armas e contrabando.
“Não adianta combater os efeitos da criminalidade. Temos que combater as causas, que é a entrada de drogas e armas em nosso país”, resume Angelo Coronel sua posição bem sólida na defesa do Sisfron.
Ele promete lutar no Senado por mais dinheiro para que haja de fato a implantação do Sisfron.
A implantação do sistema previa investimentos de R$ 12 bi ao longo de dez anos, mas para tornar o Sisfron realidade, o Exército tem recebido pouco mais de R$ 300 mi, às vezes, até menos.
Em 2019, por exemplo, de acordo com o Painel Cidadão, do Senado Federal, o orçamento do Sistema será de R$ 73,6 mi, menos de meio por cento do orçamento previsto para o Ministério da Defesa para este ano.
Em oito anos, o Sisfron recebeu pouco mais de 10% dos recursos previstos para todo o período de execução, somando apenas R$ 1,6 bi.
Angelo Coronel esteve em Dourados e Pontaporã, vizinha da paraguaia Porto Juan Caballero e uma das principais entradas de drogas, armas e cigarros contrabandeados.
No site do ministério da Defesa, a informação mais atual sobre o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras continua sendo de novembro de 2018.
Segundo a página do ministério, o Sisfron alcança atualmente 650 km de fronteiras.
O Brasil possui 17 mil km de fronteiras, com dez países.
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